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sexta-feira, 24 de setembro de 2010

QUESTÃO DE OPINIÃO -1

QUESTÃO DE OPINIÃO 1

“Responsabilidade Social, passaporte para inclusão”.
(TÂNIA MIGUEL)

      Faltam poucos dias para a eleição do novo presidente, vice-presidente, senador e deputados (estadual e federal) no Brasil. Cada dia é decisivo para escolhermos bem os nossos representantes. A experiência nos mostra que o embate é uma decorrência natural do processo político, mas nada mais justifica a irresponsabilidade de escolhermos maus candidatos para dirigir a nossa nação.
       É imprescindível olharmos cada processo eleitoral como uma conquista da democracia. A consciência política é parte da responsabilidade social que cada um de nós deve exercer, para que nenhum sonho fique distante. Esse momento, na realidade, não é do candidato a cargo político, mas de todo brasileiro.
     Temos agora a principal oportunidade de “crescer” nas nossas escolhas e dividir a responsabilidade dos efeitos cruéis e devastadores com todos, quando se escolhe um “mal” político.
     O político é um bem público, portanto, precisamos exigir deles a adoção de regras transparentes e o exercício de uma postura austera e profissional.
     É preciso estar atentos e escolher aquele candidato que tem compromisso com os valores fundamentais da democracia e dos direitos humanos. Só um dirigente com esse perfil, poderá reproduzir hoje, uma sociedade digna de se viver.
     Conquistamos este direito partindo para o ataque à estupidez humana, que toma como seu, o bem público. Não podemos voltar no tempo, mas podemos tomá-lo como uma referência para não perdermos o futuro.  Sempre podemos fazer mais, superar limitações e acreditar profundamente, que podemos cobrar dos nossos representantes, qualidade e eficiência. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a vida e tudo que acontecia, já não é o que prevalece na nossa sociedade. O conhecimento que tínhamos de estar no mundo (pronto e acabado) não é mais aceito e absorvido pela maioria da humanidade, que ao mesmo tempo em que globaliza, amplia a exclusão social, significando que estamos a exigir, uma sociedade que garanta a construção da cidadania de todos os seus membros, e não somente de uma minoria.
     Queremos discutir alguns aspectos referentes a esse produto cultural que é a política, percebendo-a em toda a sua dimensão e refletindo sobre as relações que se estabelecem em sociedade. Conhecer essas características ajuda-nos a resistir e fazer frente ao que se tem pregado sobre políticos que contribuem para a exclusão social.
     Para Michel Foucault “podemos modificar a dominação do poder”. Creio nessa possibilidade quando há a interação dos eleitores com seus representantes políticos, num diálogo que não se esgota entre diferentes gerações, em tempos históricos diferentes, perpetuando-se através da cultura.
     Mesmo com os avanços das pesquisas políticas contemporâneas, prevalece em nosso meio um discurso autoritário definindo o que seria o “certo” e o “bom”, excluindo o debate popular.
    Há que se efetuar um diálogo em consonância com os princípios e fins da democracia, repleta de significados para o povo, a partir de uma reflexão coletiva, que expresse os desejos e anseios da sociedade. Para tal, precisamos ser os primeiros, a saber o que nos incomoda. Esse tipo de realidade, é claro, não temos na acomodação e na passividade, mas sim na determinação do dia a dia, de gente e sonhos.
    É o meu dever e o meu direito lembrar ao eleitor de que é preciso que cada um de nós aja para que o Brasil melhore cada vez mais. A idéia é a luta para a construção de novos caminhos, proporcionando esperanças na reconstrução de uma nação, ainda massacrada pela desigualdade, que somente concretiza avanços universalizando conquistas culturais e tecnológicas.  
    A política deixa expressa suas contradições, por isso enfatizo que apenas a discussão não basta, é preciso viver a relação dialética entre teoria e práxis. A reflexão e o debate sobre este momento promovem uma ruptura com um modelo onde as pessoas estiveram silenciosas, submissas e invisíveis. Essas estruturas precisam ser repensadas considerando os valores dos direitos subjetivos e universais, possibilitando relações justas e igualitárias.
     Votar é indispensável. Votar com seriedade é imprescindível. Tenho a esperança de que essa é uma visão capaz de mobilizar o nosso povo.
                                             
(Tânia Miguel – educadora e socióloga pela UNIMONTES – professora de História e Sociologia/ CESEC -MOC-MG).
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quinta-feira, 16 de setembro de 2010

INTERNET E ELEIÇÕES

OPINIÃO

Internet e eleições

JOAQUIM FALCÃO
ESPECIAL PARA A FOLHA
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc1709200913.htm

NAS ÚLTIMAS eleições, a Justiça não permitiu internet na campanha eleitoral. Agora, o Senado permitiu. A Câmara dará a palavra final até o dia 3 de outubro. As eleições nunca mais serão as mesmas. Por múltiplas razões. Primeiro, o eleitor estará mais mobilizado e proativo.
Jornais, revistas, rádio e televisão estabelecem comunicações de mão única. Deles para os eleitores. A internet é comunicação de mão dupla. Ou tripla. Dos eleitores com os candidatos, com os meios de comunicações e sobretudo entre si. Aliás, todos entre si. E, como o projeto não estabeleceu qualquer restrição às redes sociais -Orkut, Facebook, MySpace, UolK, Twitter-, nessas redes a campanha já começou. Não é preciso o cidadão esperar convenções de partidos ou escolha de candidatos.
Uma consequência do cidadão mais proativo é que deverão aumentar as denúncias infundadas contra candidatos e partidos, bem como as defesas apaixonadas. Aumentarão as mentiras e os desmentidos. Todos ficarão mais expostos. Como a difusão é imediata, podem chegar a milhares e milhões de eleitores, o dano ou benefício é também imediato.
Para os casos de injúria, calúnia e difamação haverá sempre o recurso da ida à Justiça. Que será sempre insuficiente. Porque é sempre a posterior. Quem terá que distinguir a mentira da verdade eletrônica será o próprio eleitor. A disputa ocorrerá na própria internet.
De blogs contra blogs. De site contra site. De rede contra rede. A internet é uma arena. Um longo aprendizado da cidadania responsável está apenas começando. É verdade que rádio e televisão atingem mais brasileiros do que a internet. E que ainda é pequeno o uso da internet em casa. Mas o crescimento da internet é o maior de todas as mídias. A tendência é crescente e inevitável. Em julho, o número de usuários cresceu cerca de 10% em relação a junho. De 33 milhões para mais de 36 milhões.
Sem contar as lan houses. A liberação da internet terá consequência de mão dupla: aumentará a participação dos cidadãos nas eleições e ao mesmo tempo estimulará mais usuários no dia a dia da internet. Segundo, é que o voto do eleitor jovem vai crescer em importância. Eles são quem mais usa internet. Representam mais do que 20% dos eleitores.
A internet deve estimular a inclusão do jovem na política. Seus valores e interesses referentes, por exemplo, a sexo, família, ecologia e cultura são diferentes. Os jovens são mais atingidos na oferta e redução de emprego. Partidos e candidatos terão que ter propostas específicas para eles.
Terceiro, o uso da internet como infraestrutura para o financiamento popular do candidato e do partido também deve crescer. Não instantaneamente, é claro. Mas a internet agiliza a doação individual eletrônica através de transações bancárias, contas de telefone e cartões de créditos. São doações mais fáceis, rápidas, legais e de maior controle pela Justiça.
Esse foi o diferencial decisivo na campanha de Obama. Sua campanha custou US$ 744,9 milhões, dos quais US$ 500 milhões arrecadados via internet.
A contribuição média foi de US$ 77 por cidadão. Ou seja, R$ 145. O peso relativo das doações de campanha das empresas deve cair. Com microdoações pulverizadas, os candidatos estarão menos dependentes de um grupo, ou daquela empreiteira.
Sem falar que será difícil a Justiça controlar a interferência ilegal de sites localizados em outros países. A internet é global. O risco, pequeno talvez, é de exportar a campanha eleitoral, para sites globais onde a lei brasileira não chega.
Até agora o Senado manteve a liberdade mais ampla, a não ser para sites empresariais, onde, em nome da imparcialidade, limitou a propaganda em sites de pessoas jurídicas, que não sejam provedores de internet e de informações ou sites de pesquisa, e em sites de órgãos governamentais. E regulou também o acesso aos debates.
O desafio maior da lei ao regular os meios de comunicação na campanha eleitoral é justamente este: por um lado, manter a experiência brasileira de sucesso de controlar a participação excessiva do poder econômico e do poder dos governos nas campanhas. De outro, assegurar voto livre e liberdade de expressão a todos.

JOAQUIM FALCÃO é professor de direito

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

COMEMORAÇÕES

PARABÉNS PRÁ VOCÊ...! 

Foi com muita alegria que as equipes de História e Geografia reuniram no dia 05 de agosto para comemorar os aniversários de nossos queridos colegas:

Tânia Miguel ( 10/07); Mônica (12/07); 
Rosemary (23/08);
Maria Tereza (17/08). 

Felicidades para vocês sempre. Que Deus as protejam e lhes dê muitos anos de vida com muita saúde. 

Muita luz e Feliz vida!

terça-feira, 14 de setembro de 2010

PROJETO CONHECENDO NOSSAS GERAIS- PIRAPORA - 2010

No dia 22/08/10 foi realizada uma viagem promovida pela equipe de História e Geografia a cidade de Pirapora-MG, que contou com a participação de alunos e funcinários do CESEC de Montes Claros.

Essa viagem faz parte do projeto Conhecendo Nossas Gerais que tem como finalidade aproximar e confrontar os alunos do CESEC com situações e realidades variadas que possibilitem uma visão mais abrangente dos elementos sociais e geográficos e que reconheça a identidade do Estado de Minas Gerais.

Fizemos um passeio no vapor Benjamin Guimarães em Pirapora e depois visitamos a Igreja de Pedra de Bom Jesus do Matozinho, em Barra de Guaicuí, município de Vargem da Palma, onde procuramos de forma lúdica alcançar os nossos objetivos que era levar o aluno a perceber os aspectos históricos e geográfico da região.




 PROJETO CONHECENDO NOSSAS GERAIS- PIRAPORA - 2010


ÁREAS RESPONSÁVEIS: História e Geografia

DATA : 22/08/2010

LOCAL A SER VISITADO: Pirapora MG e Barra do Guaicui- MG



JUSTIFICATIVA

O projeto que ora apresentamos, busca aproximar e confrontar os alunos do CESEC com situações e realidades variadas que possibilitem uma visão mais abrangente dos elementos históricos, econômicos, sociais, culturais e geográficos, que reconheça a identidade do Estado de Minas Gerais.


OBJETIVO GERAL

Perceber e refletir sobre os aspectos históricos e geográficos de Pirapora e Barra do Guacuí e peculiaridades do vapor Benjamin Guimarães, do rio são Francisco e da Igreja de Pedra de Bom Jesus do Matozinho, localizada no distrito de Barra de Guacuí, buscando formar sujeitos conscientes, capazes de entender os aspectos observados como conhecimento, experiência e prática de cidadania.


OBJETIVO ESPECÍFICO

Analisar a interferência do homem na modificação do espaço físico, no ambiente e os fatores que interferem na qualidade de vida das pessoas.


META

Desenvolver ações 100% voltada para a compreensão do significado da história do vapor Benjamin Guimarães e da igreja de Pedra de Bom Jesus do Matozinho e interferência do homem na modificação do espaço no rio São Francisco.


COMPETE AS EQUIPES DE GEOGRAFIA E HISTÓRIA

* Organização geral da excursão;

* presentar e discutir o projeto com à equipe pedagógica;

* definir o dia e tempo da excursão;

* incentivar alunos e funcionários a se envolverem como o projeto;

*organizar lista de participantes;

*divulgar as decisões tomadas a respeito do projeto.


PROPOSTA DE TRABALHO

Pretendemos promover a interação de caráter pedagógico e socializador de forma lúdica, através de passeio no vapor Bejamin Guimarães, navegando pelo rio São Francisco e da visita à igreja de Pedra de Bom Jesus do Matozinho, no município de Barra de Guaicuí.


TEMAS QUE SERÃO TRABALHADOS

Presevação ambiental (poluição do rio);

Atividade econômica (turismo e pesca);

Vegetação, hidrográfia e clima;

História e estilo de época ( vapor e igreja)

Desenvolver atividades envolvendo os temas acima citados.


PIRAPORA


Seu nome tem origem indígena, os índios Cariris, que habitou as margens do Rio São Francisco onde fica a cidade, e significa "Salto do Peixe". Isso se deve ao fato de, no período da piracema, período de reprodução dos peixes, eles saltarem para vencer as corredeiras do rio à procura de locais calmos para a desova.

O município teve, há algumas décadas, uma importante função como centro econômico e entroncamento de transporte intermodal da região norte e noroeste do estado. Com a perda do seu antigo aeroporto e de suas linhas aéreas regulares, da estação ferroviária e do trem diário para a capital do estado e da navegação pelo Rio São Francisco, com barcos para Juazeiro, no estado da Bahia e Petrolina, em Pernambuco, perdeu a maior parte dessa função, atualmente preenchida, principalmente, pela cidade de Montes Claros.

Sua praia apresenta águas cristalinas de junho a outubro. Possui porto fluvial e agora volta a possuir o Vapor para passeios e viagens turísticas. Sua população é de pouco mais de 52 mil habitantes. Possui comércio movimentado, 05 agências bancárias. A indústria têxtil e metalurgia são as principais empregadoras de mão-de-obra fabril.


VAPOR BENJAMIM GUIMARÃES

Construído em 1913, nos EUA, pela empresa James Rees & Com., o Vapor Benjamim Guimarães navegou no rio Mississipi e, posteriormente, em rios da Bacia Amazônica. Na segunda metade da década de 20, a firma Júlio Guimarães adquiriu a embarcação e a montou no porto de Pirapora, recebendo o nome de "Benjamim Guimarães", uma homenagem ao patriarca da família proprietária da firma. A partir de então o vapor passou a realizar contínuas viagens ao longo do Rio São Francisco e em alguns dos seus afluentes.

No início dos anos 80, com a decadência da navegação no São Francisco, o vapor passou a ser utilizado em passeios turísticos e as viagens tornaram-se cada vez menos freqüentes. Em 1o de agosto de 1985, dado seu valor histórico-cultural, o Benjamim é tombado pelo IEPHA - Instituto Estadual do Patrimônio Histórico. No mesmo ano, já bastante deteriorado pela ação do tempo, recebe sua primeira reforma. Após concluída a restauração, o vapor volta a navegar oficialmente em 24 de outubro de 1986, data marcada por uma cerimônia com a presença do então Ministro dos Transportes José Reinaldo Tavares.

O Benjamim Guimarães possui três pisos: no primeiro, encontra-se a casa de máquinas, caldeira, banheiros e uma área para abrigar passageiros. No segundo, estão instalados 14 camarotes e no terceiro, um bar e área coberta. O Benjamim Guimarães é o último exemplar movido a lenha existente no mundo. Tem capacidade para 140 pessoas, entre tripulantes e passageiros e consome 01 m³ de lenha por hora. De acordo com as normas de segurança da Marinha, nas atuais condições em que se encontra, o Vapor está autorizado a navegar na chamada área 01: rio, lago e correnteza que não tenham ondas ou ventos fortes.

Hoje, o Benjamim Guimarães faz rotineiramente passeios públicos aos domingos, a partir das 9 horas, sempre lotado de turistas, principalmente. Passeios esporádicos são feitos também aos sábados e durante os dias da semana, conforme contratos de aluguel que são feitos com empresas e agências de viagens, tornando-se um dos principais atrativos turísticos de toda a região do Norte de Minas.


ACERVO HISTÓRICO –CULTURAL DA BARRA DO GUAICUÍ


Pertencendo ao Município de Várzea da Palma, o Distrito de Barra do Guaicuí – distante a 23 km de Pirapora, BR 365, sentido Montes Claros – possui, além da beleza natural, um riquíssimo patrimônio histórico e cultural.

A história da Barra é recheada de acontecimentos que remetem ao século XVII, quando o local foi povoado por índios Cariris, emigrados de Santana do Cariri, no Ceará, que chegaram à região, segundo os historiadores, provavelmente em busca de caça e pesca abundantes. A posição geográfica do Distrito do Guaicuí confere importância turística e ecológica a este fascinante pedaço de sertão mineiro. Ali ocorre o encontro das águas do rio das Velhas - significado de Guaicuí em tupi-guarani - com o rio São Francisco. Um encontro que gerou muitas histórias e lendas.

    A historiografia oficial não preenche determinadas lacunas sobre o pioneirismo da ocupação do local. Pode ter sido primeiramente ocupado pela Bandeira de Fernão Dias, chefiada por Manuel de Borba Gato, que teria descido o rio das Velhas desde o território onde hoje está situada a cidade histórica de Sabará - na região metropolitana de Belo Horizonte. A primazia da ocupação também é atribuída aos grandes fazendeiros baianos, que empurrando o gado pelo rio acima, teriam atingido a região, antes da chegada dos bandeirantes. A tradição, no entanto, não tem dúvidas ao sugerir a presença de padres jesuítas no local, nos séculos XVII e XVIII, época em que teriam construído históricas edificações que hoje se encontram em ruínas nesta área.

    O acervo histórico e arquitetônico da região de Guaicuí abriga importantes edificações, como as ruínas da Igreja de Pedra - na Barra, e da Igreja Nossa Senhora de Bom Sucesso - em Porteiras, além da Igreja Senhor Bom Jesus do Matozinhos e um rico acervo de imagens sacras - esculturas, que integram o Patrimônio Histórico de Várzea da Palma e remontam o período colonial.

    As ruínas da Igreja de Pedra – Igreja Bom Jesus de Matozinhos – é uma atração à parte. Construída pelos escravos no século XVII, entre os anos de 1650 e 1679, às margens do rio das Velhas, tem estilo colonial e foi edificada com pedras e argamassa de cal. A construção, no entanto, nunca foi finalizada. A capela-mor foi construída primeiro, enquanto que a nave nunca chegou a receber cobertura. Um fato curioso, que chama a atenção dos turistas pela sua peculiaridade, é a existência de uma enorme gameleira que nasceu sobre as paredes há mais de 30 anos. A copa da árvore cresceu e hoje sobressai das ruínas, enquanto suas raízes desceram pela parede e penetraram no solo. Essa parede, mistura de pedras e raízes, permanece inteira sustentando a árvore. De um lado, a pedra, do outro, a força da vida edificando o monumento. A obra do homem e a natureza abraçaram-se para sobreviver ao desgaste do tempo.

    No século XVIII, com as constantes enchentes e febres palúdicas em Guaicuí, a Igreja de Bom Jesus de Matozinhos ficou abandonada. Os moradores procuraram um local mais alto para fixar residência e foram para o vizinho povoado de Porteiras, onde construíram a Igreja de Nossa Senhora de Bom Sucesso, que teve sua opulência até o início do Século XX, quando suas paredes e telhados desabaram. Em 1906, já havia uma vila de pescadores em Guaicuí, onde se deu início a construção da “nova Igreja” Senhor Bom Jesus de Matozinhos, atualmente mantida pela comunidade local.



BLOG DE HISTÓRIA

  
Este blog tem o objetivo de compartilhar as ações, projetos e outras iniciativas da área de História do Centro Estadual de Educação Continuada de Montes Claros - CESEC.